#Reviravolta e #Nudez podem parecer tags exageradas, mas dá para usar sem medo na linha do tempo do Queens of the Stone Age no Rock in Rio. Quatrorze anos após um show desastroso na abertura do Iron Maiden no festival, com um baixista pelado e metaleiros hostis, a banda voltou ao evento com mais roupa e mais moral. Talvez incentivadas pela história do show passado, fãs tiraram a roupa e fizeram topless na plateia.
Tudo bem que a banda já fez shows melhores, inclusive no Brasil. O setlist deixou de fora os dois ótimos primeiros discos, com exceção de "Regular John". Essa foi tocada com arranjo alterado, ainda mais robótico. Não rolaram "Feel good hit of the summer" e "Lost art of keeping a secret". Até entre as mais recentes, deixaram de fora a sensual "Make it with chu". Mas o Queens tem que fazer força para realizar um show ruim, e não foi o caso aqui.
O baixista não é mais Nick Oliveri. É um (bem) vestido Michael Shuman. Exceto um "ôôô" de "No one knows" aqui e uma pirada em "Little sister" acolá, não foi uma grande comoção na plateia. Josh Homme não é de papagaiadas e não estava de bom humor como no Lollapalooza 2013, por exemplo. Mas o público não deixa de vibrar e reverenciar o Queens - impressionante o quanto a banda subiu de patamar entre o primeiro e este show no festival.
O grupo não fez nenhum show em 2015, exceto uma apresentação surpresa em Los Angeles no dia 10, na certa para tirar as teias de aranha. O disco que domina o setlist "...Like Clockwork" (2013) é mais reflexivo, composto por Josh Homme após uma experiência de quase morte no hospital. Músicas como "Vampyre of time and memory", sem a pegada das antigas, até que funcionam bem ao vivo. Tudo mais do que suficiente para mostrar que, 14 anos depois, o jogo virou para o Queens.
Tamanho: 460 MB
Formato: ZIP / MP4
Taxa de bits: 989 Kbps
Resolução: 854x480
Duração: 1h 4m
Hospedagem: Minhateca